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Esta Caixa Temática da Filosofia Perene é formada pelas obras:
– Diferentes Níveis de Realidade – de Patrick Paul;
– Sabedoria Tradicional e Superstições Modernas – de Martins Lings;
– A Arte Sagrada de Shakespeare – de Martin Lings;
– Ter um Centro – de Frithjof Schuon;
As parábolas, os romances, as histórias e sagas épicas são artifícios narrativos utilizados pelos antigos mestres e sábios como uma forma de facilitar a compreensão de verdades complexas (herméticas) e as tornarem acessíveis aos estudiosos e leitores de diferentes perfis e estágios de autoconhecimento. Em várias épocas e contextos da história esta estratégia mostrou-se necessária ou para manter o segredo da dimensão mais profunda oculta por trás da letra para evitar perseguições ou mesmo como uma forma de manter o conteúdo profundo acessível apenas compreensível para pessoas que já tivessem alcançado determinado grau de desenvolvimento interior ou para pessoas que recebessem as chaves apropriadas de leitura de determinada ordem ou confraria iniciática.
Vemos que até mesmo Jesus Cristo utilizou, em muitíssimos momentos, essa mesma via. Eis uma das inúmeras passagens que poderíamos citar e que afirma isso com toda clareza: “A vocês é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros falo por meio de parábolas” (Evangelho de Lucas 8: 10).
Vivemos em outra época, num contexto cultural e histórico em que a racionalidade foi hipervalorizada e as outras muitas formas de conhecimento foram, infelizmente, quase que totalmente desprezadas.
É por isso, para poder ser compreendido pelo mundo atual, que o livro Os Diferentes Níveis de Realidade do médico e pensador francês Patrick Paul utiliza um discurso quase que totalmente racional para abrir todas as fechaduras, escancarar todas as portas e desvelar todos os segredos de forma direta, objetiva e extremamente didática.
Nesta obra, Patrick Paul, explica de forma sintética e sistemática todo o processo de Criação (Coagula) e Dissolução (Solve) do universo e da vida humana como a conhecemos.
Fazendo uso do primeiro capítulo do livro do Genesis (Bíblia Sagrada), do Prólogo do Evangelho de São João (o evangelho mais esotérico de todos) e de toda estrutura ilustrativa da Árvore da Vida (ou Árvore das Sefirás da Tradição Judaica) Patrick Paul revela toda a Cosmogonia (explicação das diversas etapas da origem do universo e do ser humano) e toda a Escatologia (as diversas etapas do Retorno do ser humano à Origem), a superação do mundo, que só é possível após uma jornada iniciática com “mortes e renascimentos” e com a criação de um novo corpo, capaz de adentrar os Grandes Mistérios e chegar até o Fim da Obra, a Pedra Filosofal da Alquimia Ocidental, o Homem Perfeito ou Divinizado (Anthrôpos teleios) da Tradição Cristã, o Homem Arquetípico (Adam Kadmon) da Tradição Judaica, o Homem Perfeito ou Universal (al-Insân al-Kâmil) da Tradição islâmica e o Homem Transcendente (Cheun-jen) da Tradição Taoísta. Processo esse que Jesus Cristo sintetizou magistralmente ao dizer “Eu venci o mundo!” (João 16:33).
Patrick Paul evidencia nesta obra a influência originária da Tradição Primordial e nos disponibiliza esse Conhecimento para que possamos continuar a caminhar nesta mesma jornada interior.
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
O homem moderno considera o momento atual como sendo o ápice, o suprassumo da vida humana na terra, como se a vida humana tivesse começado ainda “ontem”, no início da Era Industrial, criando uma ilusão de “evolução”, pois reduz toda a complexidade da vida (multidimensional) para uma perspectiva puramente linear.
Até mesmo as palavras foram dessacralizadas (ou profanadas). Vemos na grande mídia a palavra Primitivo sendo usada como um adjetivo de algo velho, ultrapassado, obsoleto e não no seu sentido etimológico e real que nos remete a primeiro, primevo, primordial, relacionado a origem, a algo original no sentido de originário (que não perdeu a sua essência e integridade).
Esta é uma obra básica para todos aqueles que querem entender a profundidade desse corte, esse atravessamento, esse desenraizamento que a Era Moderna estabeleceu com o fluxo natural, original da vida, e com a Sabedoria Perene vinculada às Tradição Primordial. Esse corte foi responsável pela proliferação e criação de superstições baseadas numa pseudociência e em incontáveis pseudofilosofias vazias, tornando o mundo contraditório, esquizofrênico e ainda idolatrado como sendo um mundo de Liberdade e Igualdade.
Esta que foi a primeira obra do grande pensador perenealista inglês Martin Lings a ser publicada em língua portuguesa, oferece-nos uma alternativa lúcida e contundente, diríamos até mesmo luminosa, face aos impasses, contradições e limitações flagrantes da mentalidade modernista, cujo objetivo é reduzir a natureza humana ao status de um “mero animal” econômico-hedonista.
Como retransmissor da voz da Filosofia Perene (Philosophia ou Sophia Perennis) emanada da Tradição Primordial cujas raízes estão bem fincadas no divino, na transcendência, Martin Lings amorosamente nos alerta que “apenas libertando-se do tempo que o homem pode libertar-se das fases do tempo. A via espiritual liberta-se dessas fases porque apenas seu ponto de partida se acha totalmente no interior do tempo. Daí em diante ela é um movimento “vertical” ascensional através de domínios que são parcial ou integralmente supratemporais, como representados no Purgatório e no Paraíso de Dante. A ciência moderna, no entanto, não sabe nada deste tipo de movimento, nem está preparada para admitir a possibilidade de uma libertação da condição temporal”.
Esta obra Sabedoria Tradicional e Superstições Modernas, aliada a leitura de A Crise do Mundo Moderno de René Guénon e de Revolta Contra o Mundo Moderno de Julius Evola, é capaz de demolidor as ilusões modernas mais arraigadas e sofisticadas.
Além disso, Lings nos traz referências sobre os ciclos cósmicos, como as Idades de Ouro, Prata, Bronze e Ferro citado por diversas tradições espirituais do Oriente e do Ocidente, bem como aprofunda a discussão a respeito da “era” em que estaríamos presentemente. Ele também nos presenteia com uma releitura do famoso “Mito da Caverna” de Platão, e nos inspira compartilhando conosco seu olhar sobre as verdades fundamentais das grandes religiões mundiais o como Cristianismo, o Islã, o Budismo, o Taoísmo, o Hinduísmo e o Judaísmo.
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
O perenealista francês René Guénon, desvelou o esoterismo contido na obra A Divina Comédia de Dante Alighieri, o pensador francês Patrick Paul esmiuçou em sua obra O Segredo do Graal a profundidade espiritual contida na obra principal de Chrétien de Troyes Perceval ou O Romance do Graal, e na obra que apresentamos aqui: A Arte Sagrada de Shakespeare, o perenealista inglês Martin Lings aponta o teor esotérico das obras Hamlet, Otelo, Macbeth, Rei Lear e A Tempestade, do grande dramaturgo William Shakespeare (1564 – 1616).
“O homem só reconhece e aprecia aquilo que é ele mesmo em estado de realização”. Goethe (1749 – 1832)
Esta é uma premissa básica e sabida por todos os estudiosos sérios do esoterismo, aqueles que já adentraram uma via autentica do Caminho Espiritual. Trata-se da capacidade de discernir, de reconhecer, seja em um poema, um romance, uma música, uma pintura, uma dança ou em uma simples fala, a procedência, a origem, de onde surgiu aquele movimento, aquela ação. É como separar o joio do trigo, o sagrado do profano, o Eterno do passageiro, a verdade da ilusão. Todo leitor esotérico sério sabe que existem diversos níveis de entendimento, partindo do sentido literal, passando pelo alegórico, chegando no simbólico até penetrar no segredo último contido naquela expressão humana.
Uma obra pode ter um caráter estético fantástico e ao mesmo tempo não ter uma raiz profunda conectada à vida, pode ser o resultado de uma mera reflexão racional sem uma inspiração profunda e sem uma grande elevação.
Uma obra vinculada ao Eterno, é uma obra que fala para nós, fala de nós e de nossa própria busca espiritual. Onde os personagens e os lugares da história podem evocar e acordar as diversas forças anímicas que nos habitam – mundos que, de maneira consciente ou inconsciente, nos constituem integralmente. Esse tipo de obra é capaz de direcionar elucidar e até levar o leitor à descoberta do mistério oculto da origem (humana): esse é o objetivo último das obras esotéricas autenticas.
Milhares de especialistas analisaram as obras desse dramaturgo insuperável, seja a partir de uma perspectiva literária, psicológica e até mesmo astrológica (pela alta incidência de temas planetários, estelares e cósmicos em suas obras), mas nesta obra lançada pela primeira vez em 1984, o grande perenealista Martin Lings, nos dá um belíssimo presente ao nos apresentar as principais peças de Shakespeare sob a luz de um amplo contexto espiritual, nos mostrando a intrínseca preocupação de Shakespeare com a busca da realização espiritual plena, que é alcançada depois das muitas e difíceis etapas da alquimia interior.
Martin Lings nos esclarece que é disso que docorre a grandeza essencial de Shakespeare, concentrando nossa atenção no impacto global que essas peças causam em nós, seja quando assistidas em um teatro ou quando lidas, contanto que estejamos com o coração aberto. Para esse fim, ele se concentra em oferecer ao leitor as chaves textuais dessas grandes peças, nos personagens e nas representações teatrais, de modo a nos transmitir a grandeza espiritual desse dramaturgo, de uma maneira que talvez nenhum outro livro sobre Shakespeare no mundo possa nos proporcionar.
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
O título escolhido para esse livro é por si só, sugestivo, provocativo e abarca toda a robustez desta grande obra. Assim como em outras obras suas; O Homem no Universo, A Unidade Transcendente das Religiões, Forma e Substância nas Religiões, nesta Frithjof Schuon considerado por muitos como o mais abrangente e arquitetônico metafísico do século XX, desdobra de uma outra forma as dimensões profundas do seu conhecimento, a autêntica sabedoria das verdades universais, cujos conteúdos provêm de fontes reveladas ou de sábios de diversas civilizações.
Partindo do conceito de Integral do latim Integrare, formado pelo prefixo In de “não” e o sufixo Tangere de “tocar”, intocado, inteiro, completo; o que possibilita enxergar a vida através da totalidade, sem restrições, possível somente aos grandes sábios e santos como Plotino, Mestre Eckhart, Sri Aurobindo e muito enfatizado atualmente por Ken Wilber, Schuon com seu discernimento implacável, sua nobreza infinita e cortesia e clareza nos diz: “Ser normal é ser homogêneo, e ser homogêneo é ter um centro. O homem normal é aquele cujas tendências são, se não totalmente unívocas, ao menos concordantes – isto é, suficientemente concordantes para servir como veículo para aquele centro decisivo que podemos chamar de senso do Absoluto ou amor a Deus. A tendência para o Absoluto, para o qual somos feitos, é difícil de se realizar numa alma heteróclita – uma alma carente de centro, precisamente, e por este fato contrária à sua razão de ser. Uma alma assim é a priori uma “casa dividida contra si mesma”, destinada, portanto, à ruína, escatologicamente falando”.
A falta de um referencial interior, aliado a modernidade e um “humanismo” focada em um individualismo narcísico; ele continua: “no lugar do culto do santo e do herói, temos o culto do “gênio”. Ora, um gênio é frequentemente um homem sem centro, em quem esta carência é substituída por uma hipertrofia criativa”.
Além disso, nos traz baliza com a sua Antropologia Integral, explora as diferenças entre Inteligência e Caráter, amplia o olhar sobre a Intelecção e a Gnose, explora os graus e dimensões do teísmo, indica o fio invisível e comum ao Rei Davi, ao mestre Shânkara e o sábio Hônen, nos presenteia com uma explanação sobre a arte de traduzir e a profundidade espiritual da arte indumentária dos povos nativos norte-americanos.
Infelizmente com a morte de Frithjof Schuon, fomos privados, em seu crepúsculo, de sua inteligência mais penetrante e inspirada, cuja lucidez confrontava nosso tempo, obcecada como é por novidades banais, com a verdade permanente e beleza da Sophia Perennis (Filosofia Perene). Através de seus escritos, ele nos ensinou, seus leitores, a como pensar com objetividade, como ver as causas das coisas em seus efeitos remotos e como prever os efeitos remotos das causas presentes.
Felizmente a sua obra é atemporal e agora está disponível em português, como ele mesmo dizia: “A verdade metafísica não diz respeito apenas ao nosso pensamento, mas penetra também todo o nosso ser; portanto, ela está muito acima da filosofia no sentido comum do termo”.
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
Peso | 1,169 kg |
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