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As Doze Chaves da Filosofia

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Considerada uma das principais obras da alquimia clássica ocidental, chegando a ser incluído no Musaeum Hermeticum (compêndio de tratados alquímicos publicado pela primeira vez em Frankfurt em 1625).

Assim como o Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring (Século XIV) e as demais obras clássicas da alquimia, esta obra desvela os seus segredos fazendo uso de imagens simbólicas e herméticas no frontispício (capa introdutória) de cada capítulo.

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Considerada uma das principais obras da alquimia clássica ocidental, chegando a ser incluído no Musaeum Hermeticum (compêndio de tratados alquímicos publicado pela primeira vez em Frankfurt em 1625).

Assim como o Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring (Século XIV) e as demais obras clássicas da alquimia, esta obra desvela os seus segredos fazendo uso de imagens simbólicas e herméticas no frontispício (capa introdutória) de cada capítulo.

O livro possui doze capítulos, sendo eles as Doze Chaves que, de forma progressiva e sistemática, abrem as portas da compreensão de cada etapa do processo alquímico. As imagens simbólicas e os textos explicativos de cada operação se integram, fertilizando o consciente e o inconsciente do leitor por diferentes vias cognitivas.

Todo estudante que já deu alguns passos na Via Régia, sabe que os símbolos é a linguagem do inconsciente, anterior até mesmo à língua materna, e é uma das formas de levar o neófito a iniciar um processo de acesso as suas dimensões interiores mais profundas. Meditar sobre cada imagem simbólica é um exercício essencial a todo alquimista sério.

O diferencial deste tratado está no fato do Frade Basílio Valentim abordar de forma clara todas as doze fases (Doze Chaves) da Obra Alquímica (Calcinação, Solução ‒ ou Dissolução ‒, Separação, Conjunção, Putrefação, Congelação, Cibação, Sublimação, Fermentação, Exaltação, Multiplicação e Projeção), algo muito raro de se ver nos tratados alquímicos autênticos.

Esta obra cunhou, na história alquímica da humanidade, um dos seus símbolos mais conhecidos, o VITRIOL, que é um acróstico da frase em latim “Visita Interiora Terra e Rectificando Invenies Occultum Lapidem”, em português: “Visita o interior da Terra e retificando-a encontrarás a Pedra oculta”. Os Adeptos mais avançados consideram-no não somente como uma das Chaves (das demais desveladas pelo autor nessa obra), mas a Porta de Entrada para todo o Magistério.

Basílio Valentim reforça esta Chave ao dizer: “O sal é melhor extraído pelo fogo após a putrefação do corpo… O tártaro real e natural fica oculto nas cinzas e deve ser dissolvido. Após a dissolução deste tártaro, a poderosa fechadura da porta do rei pode ser aberta”. Usando a mesma metáfora hermética expressa no título da principal obra de Irineu Filaleto: Uma Entrada Aberta ao Palácio Fechado do Rei.

Sendo claro e cristalino, o frade Basílio nos assegura: “Permitam-me assegurar-lhe que pretendo cumprir plenamente minha promessa e ser tão claro com você quanto as regras de nossa Arte permitirem, não enganando você por enganos sofisticos, mas abrindo para você a primavera de todas as bênçãos até a cabeça da fonte. Proponho expor o que tenho a dizer em poucas palavras simples e diretas, pois não sou adepto da arte de multiplicar palavras; nem penso que a exuberância da linguagem tende à clareza; pelo contrário, estou convencido de que são muitas as palavras que obscurecem o conselho. Deixe-me dizer-lhe, então, que, embora muitos estejam envolvidos na busca por essa Pedra, ela é encontrada, porém, por muito poucos. Pois Deus nunca pretendeu que isso se tornasse geralmente conhecido. Deve ser considerado um presente que Ele reserva para os poucos favorecidos, que amam a verdade e odeiam a falsidade, que estudam seriamente a nossa Arte dia e noite e cujos corações estão postos em Deus com uma afeição não fingida”.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
Recorte Literário: Marcelo Paganotti

Este autor ficou originalmente conhecido como Basilius Valentinus. Segundo alguns estudiosos esse é pseudônimo hermético de um frade beneditino alemão (Mogúncia, 1394 – Falecimento desconhecido) que viveu sua vida religiosa em Erfurt na Alemanha. Outras vertentes de estudiosos indicam que esse nome era um pseudônimo do alquimista alemão Johann Thölde (1565 – 1614) e outros ainda defendem que esse nome tem a ver com um grupo de alquimistas eruditos alemães do século XIV.

Em grego, Basilius, Basileus, é um termo utilizado por pessoas que possuíram uma posição de destaque, de liderança de uma determinada instituição, região ou país. Tem uma conotação grandiosa podendo ser traduzido como rei, imperador, soberano, pontifice, abade, com uma conotação religiosa, nobre conferida as pessoas extraordinárias, que dominaram uma técnica, sendo considerado um genio, um rei naquela área específica.

Valentinus, Valens, Valentis, é um termo do latim relacionado ao valentia em diversos sentidos. Algo como valente, forte, vigoroso e cheio de saúde.

Como diversos outros pseudonimos herméticos, a utilização deste nome indica que através da Arte Real o seu portador encontrou a Pedra Filosofal e dessa forma se tornou um “Rei Vigoroso”.

Para o portugues, foi traduzido como Basilio Valetim.

Foi o responsável por cunhar um dos simbolos herméticos mais conhecidos na historia da alquimia, ao qual deu o nome de VITRIOL, nome este sendo um acróstico da frase em latim “Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem”, em português: “Visita o interior da Terra e retificando-a  encontrará a Pedra oculta”. Os Adeptos mais avançados consideram-no não somente como uma das Chaves (das demais desveladas pelo autor em suas obras), mas a Porta de Entrada para todo o Magistério.

Escreveu diversos tratados em latim e em alemão. Suas obras mais conhecidas são: As Doze Chaves da Filosofia (Duodecim Claves) e A Carruagem Triunfal do Antimônio (Carrum triumphalem antimonii), seguida de outras desconhecidas: A Medicina dos Metais; Sobre as coisas naturais e sobrenaturais; Sobre o Primeiro Vestígio; Origem e Espírito dos Metais; O Grande Segredo do Mundo e Sua Medicina; Sobre a Supremacia dos Sete Planetas; Último Desejo; e Testamento, entre outros.

Por meio de suas operações no laboratório descobriu diversos componentes químicos, mas ficou mais conhecido por ser o descobridor do Antimônio e suas propriedades farmacêuticas e medicinais.

Basílio Valentim foi a principal referência do alquimista Fulcanelli e, junto de Irineu Filaleto, foram as grandes referencias de seu discípulo direto, o alquimista contemporâneo francês Eugene Cansielet (1899 – 1982).

Peso 0,206 kg
Dimensões 14 × 21 × 1 cm
AUTOR

Basilio Valentim

TRADUÇÃO

Rafael Resende Daher

ISBN-10

8586775258

ISBN-13

978858677525-3

EDIÇÃO

1ª. Edição, 2016

PÁGINAS

144

IDIOMA

Português, BR

ENCADERNAÇÃO

Brochura

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