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Esta Caixa Temática de Patrick Paul é formada pelas obras:
– O Segredo do Graal – Volume 1 – de Patrick Paul;
– O Segredo do Graal – Volume 2 – de Patrick Paul;
– Meditações sobre o Tratado da Pedra Filosofal de Lampsbring – Volume 1 – de Patrick Paul;
– Meditações sobre o Tratado da Pedra Filosofal de Lampsbring – Volume 2 – de Patrick Paul;
– Os Diferentes Níveis de Realidade – de Patrick Paul;
As parábolas, os romances, as histórias e sagas épicas são artifícios narrativos utilizados pelos antigos mestres e sábios como uma forma de facilitar a compreensão de verdades complexas (herméticas) e as tornarem acessíveis aos estudiosos e leitores de diferentes perfis e estágios de autoconhecimento. Em várias épocas e contextos da história esta estratégia mostrou-se necessária ou para manter o segredo da dimensão mais profunda oculta por trás da letra para evitar perseguições ou mesmo como uma forma de manter o conteúdo profundo acessível apenas compreensível para pessoas que já tivessem alcançado determinado grau de desenvolvimento interior ou para pessoas que recebessem as chaves apropriadas de leitura de determinada ordem ou confraria iniciática.
Vemos que até mesmo Jesus Cristo utilizou, em muitíssimos momentos, essa mesma via. Eis uma das inúmeras passagens que poderíamos citar e que afirma isso com toda clareza: “A vocês é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros falo por meio de parábolas” (Evangelho de Lucas 8: 10).
Vivemos em outra época, num contexto cultural e histórico em que a racionalidade foi hipervalorizada e as outras muitas formas de conhecimento foram, infelizmente, quase que totalmente desprezadas.
É por isso, para poder ser compreendido pelo mundo atual, que o livro Os Diferentes Níveis de Realidade do médico e pensador francês Patrick Paul utiliza um discurso quase que totalmente racional para abrir todas as fechaduras, escancarar todas as portas e desvelar todos os segredos de forma direta, objetiva e extremamente didática.
Nesta obra, Patrick Paul, explica de forma sintética e sistemática todo o processo de Criação (Coagula) e Dissolução (Solve) do universo e da vida humana como a conhecemos.
Fazendo uso do primeiro capítulo do livro do Genesis (Bíblia Sagrada), do Prólogo do Evangelho de São João (o evangelho mais esotérico de todos) e de toda estrutura ilustrativa da Árvore da Vida (ou Árvore das Sefirás da Tradição Judaica) Patrick Paul revela toda a Cosmogonia (explicação das diversas etapas da origem do universo e do ser humano) e toda a Escatologia (as diversas etapas do Retorno do ser humano à Origem), a superação do mundo, que só é possível após uma jornada iniciática com “mortes e renascimentos” e com a criação de um novo corpo, capaz de adentrar os Grandes Mistérios e chegar até o Fim da Obra, a Pedra Filosofal da Alquimia Ocidental, o Homem Perfeito ou Divinizado (Anthrôpos teleios) da Tradição Cristã, o Homem Arquetípico (Adam Kadmon) da Tradição Judaica, o Homem Perfeito ou Universal (al-Insân al-Kâmil) da Tradição islâmica e o Homem Transcendente (Cheun-jen) da Tradição Taoísta. Processo esse que Jesus Cristo sintetizou magistralmente ao dizer “Eu venci o mundo!” (João 16:33).
Patrick Paul evidencia nesta obra a influência originária da Tradição Primordial e nos disponibiliza esse Conhecimento para que possamos continuar a caminhar nesta mesma jornada interior.
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
Depois de meditar e penetrar nos segredos contidos nos emblemas e textos alquímicos da obra clássica do século 16 Tratado da Pedra Filosofal do grande alquimista Lambspring, nos ajudando a abrir as portas interiores referentes aos Pequenos e aos Grandes Mistérios, como é possível ver nos seus livros Meditações sobre O Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring, Volume I e Volume II, publicados pela Polar Editora, o médico e pensador francês Patrick Paul conseguiu superar-se ao abrir os símbolos contidos no romance clássico do século XII, Perceval ou o Romance
do Graal, obra-prima de Chrétien de Troyes, fundador da literatura arturiana, dos romances de cavalaria e reconhecida como a primeira obra a falar do mítico e lendário Santo Graal.
Muitos estudiosos acreditaram que o grande valor desta obra de Troyes se restringia somente ao seu valor literário e romântico, mas neste livro Patrick Paul nos mostra que Chrétien de Troyes era um grande Iniciado nos mistérios divinos e dessa forma escreveu um romance esotérico de enorme profundidade, possível de ser lido a partir de 4 diferentes níveis de entendimento (como nos diz a Cabala), reconhecendo nesta obra o seu alto valor esotérico e cabalístico.
Em uma análise feita capítulo por capítulo, símbolo a símbolo, Patrick Paul nos pega inicialmente pela mão para caminharmos ao lado dele, faz os seus apontamentos com uma impressionante riqueza de detalhes, a fim de nos mostrar que a jornada iniciática de Perceval é também a jornada da nossa alma. Em uma determinada etapa do Caminho, o autor nos solta, pois sabe que como filhos de Urano (Céu) e da Terra (Gaia), podemos seguir individualmente e interiormente o nosso processo antropocósmico, gestando e gerando a nós mesmos seremos levados ao derradeiro processo de regeneração interior, com grandes chances de, assim como Perceval, também alcançarmos o tão almejado Santo Graal. Este é o rico enredo simbólico de um processo escatológico sob a
perspectiva da Tradição da Cavalaria.
A obra de Chrétien de Troyes já era um clássico da literatura europeia, mas Patrick Paul, como um grande intérprete, especialista em diversas tradições espirituais, conseguiu, por meio dessa obra, elevá-la a potência máxima. Tamanho é o desvelamento e envergadura espiritual desta obra que o próprio Editor-chefe da Polar Editorial nos diz: “Esta obra é um acontecimento na história do Ocidente. Nunca a totalidade da via da Realização Espiritual, em suas muitas etapas, foi oferecida a todos de maneira tão clara”. E nos provoca: “Será que o mundo suportará este desvelamento?”.
Não obstante a Polar Editorial também publicou O Segredo do Graal – Volume II, com o subtítulo Gauvain e a Via da Ilusão – Labirinto da Vida e da Morte, onde o autor aborda o sentido esotérico e simbólico da história de Gauvain, o outro cavaleiro cujas aventuras também são narradas na mesma obra-prima de Troyes. Se no Volume I Patrick Paul desvela, a partir da jornada de Perceval, as diferentes etapas do longo Caminho para se chegar à Realização Espiritual plena (a Via da Liberação), no Volume II ele apresenta as suas profundas reflexões sobre a jornada de Gauvain, que o leva ao processo de aprisionamento nos ciclos de repetidos retornos à corporalidade física (reencarnação ou metempsicose), aprisionamento compulsório destinado aqueles que optaram pelo caminho do jogo das representações social e do poder e que, por isso, não conseguem chegar à Realização Espiritual.
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
Depois da fantástica interpretação simbólica e esotérica feita pelo pensador e médico francês Patrick Paul no livro O Segredo do Graal – Volume I, focada na jornada épica e celestial empreendida pelo cavaleiro Perceval, demonstrando com grande riqueza de detalhes os desafios inerentes a uma via iniciática, neste caso específico: a Via da Heroica da Cavalaria, necessária e impreterível para todos aqueles que almejam alcançar o mítico e lendário Santo Graal.
Neste livro O Segredo do Graal – Volume II: Gauvain e a Via da Ilusão / O Labirinto da Vida e da Morte, o autor Patrick Paul analisou o sentido simbólico da história de Gauvain, o outro grande cavaleiro arturiano cujas aventuras também fazem parte da obra clássica da literatura francesa medieval do século XII, Perceval ou o Romance do Graal (também disponível no Catálogo da Polar Editorial).
Enquanto Perceval é reconhecido por ter penetrado os mundos desconhecidos de maneira ativa e voluntária, heroica e solar, atingindo no final do Caminho Espiritual o tão almejado Santo Graal, ou também podemos dizer, a Eternidade e a Liberação Total, Gauvain ainda iludido com o sofisticado mundo físico, o mundo das ilusões, embora voluntarioso e corajoso, mais uma vez se deixará enganar, totalmente identificado com o poder e apegado às aparências, o que inevitavelmente o manterá aprisionado, objeto de todo um complexo jogo de ilusões, tomando-as por verdadeiras e tendo como consequência inevitável, o aprisionamento em um eterno ciclo de encarnação compulsória, com a obrigatoriedade de sempre retornar a corporalidade física (metempsicose).
A história de Perceval aborda os segredos do ensinamento iniciático ligados à busca da cavalaria celestial, a história de Gauvain é dirigida para a cavalaria terrestre, sustentada por valores exotéricos e pelas consequências que deles decorrem.
Ao analisarmos e verificarmos o conjunto desta obra (Volume I e o Volume II), com seu rico enredo e grande riqueza simbólica, temos a oportunidade de adquirir uma compreensão maior do Caminho, favorecendo uma contemplação profunda, inicialmente feita através da racionalidade, mas o bastante para se criar uma ponte, indispensável para o desvelamento das realidades interiores, presentes também em nossas vidas, mas na maioria das vezes, de forma oculta, seja pela falta de chaves para abrir as portas, ou pela correria dos afazeres da vida cotidiana.
Perceval é solar, Gauvain é lunar, dois cavaleiros que no fundo são um só, duas realidades que constituem e compõem a natureza de todo ser humano. Conhecê-los plenamente e na sua totalidade é impreterível para todos aqueles que almejam seguir no Caminho, a Via, a Senda Espiritual real, a fim de avançar e, porque não, também alcançar, como Perceval, o Santo Graal.
Com a leitura dos dois volumes de O Segredo do Graal, o leitor poderá ter parâmetros claros para decidir e optar por qual caminho deseja seguir: o caminho da completa Realização Espiritual trilhado por Perceval, ou o caminho do aprisionamento em mundos intermediários no pós-morte e do retorno cíclico a este mundo da matéria densa, caminho trilhado por Gauvain.
Tamanho é o desvelamento e envergadura espiritual dessas duas obras juntas que o Editor-chefe da Polar Editorial volta a nos provocar: “Será que o mundo suportará este desvelamento?”.
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
Assim como outros tratados clássicos da alquimia como o Aurora Consurgens, o Rosarium Philosophorum, o Atalanta Fugiens, o Entrada no Palácio Fechado do Rei e o As Doze Chaves da Filosofia, o Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring é considerado um dos cânones da tradição alquímica ocidental.
Nesta obra do século XIV, o alquimista alemão Lambspring faz uso de 15 figuras e breves textos herméticos para descrever cada etapa do processo alquímico, partindo do início da obra, passando por todas as suas etapas principais, até descrever como é alcançada a tão sonhada Pedra Filosofal.
O alto nível espiritual desta obra é evidente não só pela profundidade do seu conteúdo e o brasão que o autor portava (evidenciando a sua alta envergadura espiritual), mas também pela organização e disposição das figuras com seus respectivos textos. Como um autêntico pontífice, Lambspring sabia que figuras, imagens, assim como os sonhos estimulam o lado direito do cérebro, já os textos em prosa falam com o lado esquerdo, dessa forma estimulando uma síntese, uma integração interior nos seus estudantes.
Mesmo assim não podemos nos esquecer que se trata de uma obra hermética, isto é, todas a chaves estão dispostas nas figuras e nos textos de forma simbólica, de modo que essas chaves só podem ser abertas por quem já realizou toda ou quase toda a Grande Obra filosofal e que a conheceu não apenas em sua teoria, mas em sua prática.
Esse é o caso do médico e pensador francês Patrick Paul, autor desta obra, considerado um dos maiores especialistas contemporâneos na Arte Real, que desvela para o leitor de maneira clara as diferentes etapas consecutivas deste Caminho iniciático, trazendo as suas meditações sobre cada uma das 15 Figuras e dos 15 textos da Tratado clássico de Lambspring. Ao esmiuçar cirurgicamente os diversos símbolos de cada figura e de seus respectivos textos, instrui-nos e nos capacita para que também possamos adentrar e avançar nessa Via do Magistério alquímico interior, caminho estreito mas já trilhado por diversos sábios do passado.
Neste primeiro Volume, Patrick Paul desvela o processo interior das duas primeira das quatro grandes etapas da Obra Alquímica: a Obra em Negro e a Obra em Branco. Da Figura I até a Figura VIII, Patrick Paul mostra como todas elas descrevem fases correspondentes à da primeira grande etapa que é a Obra em Negro, e que na alquimia interior elas contemplam as questões relacionadas ao ser existencial, aos processos de purificação interna, aos desapegos, desindentificações em relação ao mundo externo, e de conversão, processos altamente desafiadores que culminarão na necessidade de uma morte psíquica (ou Segunda Morte). Essas fases iniciais são muito árduas e estão ligadas a uma Noite Escura da alma que não deixa de ser regada por uma quantidade não pequena de lágrimas, por isso correspondem à chamada de Obra em Negro (também chamada de Nigredo). Mas Patrick Paul descreve com clareza que a última figura deste primeiro Volume: a Figura IX, indica a entrada na Obra em Branco, que é a etapa Iluminativa, fase de vivenciar a dimensão sutil, imortal e espiritual da natureza humana, pois a partir do início dessa segunda etapa da Grande Obra começa a haver um contato real com os mundos interiores.
No Volume II, Patrick Paul desvela o sentido das Figuras e dos Textos de Lambspring de X a XV, explicando o processo interior das etapas que compreendem a continuação da Obra em Branco (Albedo) e da entrada na Obra em Vermelho (Rubedo), a partir da Figura XII, em seguida à qual começa o que é chamado de Grandes Mistérios, apresentados nas últimas três Figuras e Textos, e que tratam justamente da consumação da tão sonhada Pedra Filosofal.
O sentido profundo dessa transmissão de conhecimentos alquímicos é dar às pessoas que têm o Verdadeiro Desejo a possibilidade de durante a vida física e de um jeito direto consumarem completamente a Grande Obra Filosofal, realizado a Grande Iluminação e o Corpo de Eternidade.
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
Graças ao Primeiro Volume desta obra, pudemos perceber toda a importância de um livro que coloca juntos o Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring e as Meditações iluminativas e esclarecedoras feitas pelo médico e pensador francês Patrick Paul. O conteúdo das Figuras iniciais (da Figura I até a IX) e seus textos pode ser visto como um tratado de psicologia antecipado no tempo, mas com uma profundidade que avança para muito além do psiquismo e da psicologia moderna, podendo ser entendido como um tratado de psico-ontologia, por tratar também de conteúdos e processos pré-ontológicos e pré-cognitivos, capazes de revelar um trajeto já conhecido pelo inconsciente da nossa alma e do nosso espírito, e que tem como finalidade conduzir à feitura da Pedra Filosofal e à realização da Grande Obra Filosofal. Esses conteúdos mostram que é necessário fazer um caminho inverso do processo da descida da alma no corpo, um caminho de volta para casa: para a Unidade e a Origem Divina, como fez o filho pródigo na Bíblia Cristã.
Esse caminho autentico de realização interior exige muita seriedade, pois todo o corpo, a alma e a mente racional precisam passar por um processo gradativo de transformação, purificação, sutilização e transmutação, pois como nos alerta Patrick Paul no primeiro Volume desta obra: “Se conseguirmos compreender, mesmo que apenas superficialmente, o que esse livro propõe, seu objeto nos dará vertigem. Ele deseja nos revelar nada mais nada menos que a totalidade do caminho iniciático, desde a situação inicial da natureza humana, aprisionada na corporalidade e na separação, até a sua libertação final, ligada à imortalidade e a uma corporalidade sutil para a qual a consciência é transferida. Os alquimistas chamam esse estado de realização de “Pedra Filosofal”; os budistas, de “Corpo de Diamante”; e os cristãos, de “Corpo de ressurreição” ou “Corpo glorioso”. É no sentido da realização desse caminho que esse Tratado nos incita a ir”.
O processo alquímico não só releva a realidade do ser humano em todas as suas dimensões existenciais e espirituais (imortais), como também mostra o caminho para o estabelecimento de relações entre essas duas realidades bem distintas que residem em todos nós, seres humanos, a partir do momento em que a ponte entre essas duas realidades for estabelecida de maneira definitiva.
Depois de esmiuçar detalhadamente toda simbologia espiritual contida nas Figuras I a IX, que compreendem a Obra em Negro ou Nigredo e a Segunda Morte (Figuras I a VIII), e o início da Obra em Branco ou Albedo (Figura IX) (Albedo), neste Segundo Volume o autor esclarece os segredos contidos da Figura X até a XII (final da Obra em Branco ), e, por fim, na Figura XII, marca a entrada na Obra em Vermelho ou Rubedo e penetração nos Grandes Mistérios, chegando na última figura (Figura XV) à consumação da Pedra Filosofal.
A passagem da Obra em Negro para a Obra em Branco e depois para a Obram em Vermelho, pressupõe continuidade e rupturas. É um processo vital associado a uma sucessão de “mortes” e “renascimentos”. Em certos tratados, às vezes é adicionada uma “Obra em Amarelo” (também conhecida como Citrinitas), fazendo interface entre a Obra em Branco e a Obra em Vermelho. A Grande Obra (Magnum Opus) alquímica é concluída com a Pedra trinitária (Pedra Filosofal, Corpo de Diamante, Corpo Glorioso, ou Corpo de Arco-Íris), finalização da “encarnação” do Espírito na corporeidade física e a possibilidade paradoxal e única de viver a transcendência plena na imanência plena.
Patrick Paul tem a imensa generosidade de nos ajudar a ter acesso às chaves adequadas a todas as portas. É um privilégio imenso ter acesso a uma obra deste porte em pleno século XXI!
Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman
Peso | 2,354 kg |
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